Atriz de “Renascer” sofre transfobia por celebrar 1º xixi após cirurgia

A atriz que interpreta a personagem Maitê na novela “Renascer”, Gabriela Loran, 30, sofreu ataques de transfobia nas redes sociais nesta semana por celebrar o primeiro xixi que fez após passar por uma cirurgia de redesignação sexual. Ela expôs a situação e recebeu apoio de artistas como Pabllo Vittar, 30, Liniker, 28, e Preta Gil, 49.

Entre as diversas mensagens discriminatórias, Gabriela leu conteúdos que diziam que ela não era mulher, que falavam de Deus e sobre a impossibilidade de ela engravidar.

A atriz realizou a cirurgia íntima em janeiro deste ano e vem compartilhando nas redes sociais os processos que vem vivendo pela primeira vez. “Estou indo para o quarto mês de pós-operatório. São quatro meses vivendo um processo lindo de renascimento!”

No procedimento médico, o órgão sexual é redimensionado, com a construção de um canal vaginal e clitóris. Gabriela publicou um vídeo no qual aparece sentada numa privada enquanto faz xixi pela primeira vez na nova condição física. “É algo indescritível. Processo lindo e emocionante que vivi”, escreveu.

A publicação também conta com outros vídeos de depoimento em que ela fala sobre a emoção do primeiro xixi: “Que loucura. Não doeu nada. Que felicidade. Jesus! Meu Deus. Parece que eu estou voltando para casa. Parece que eu sempre fui assim”.

Após os ataques transfóbicos nos comentários, Gabriela recebeu apoio de Liniker, que escreveu que a amava. “Quanta gente babaca”, escreveu Pabllo Vittar.

Preta Gil foi mais uma celebridade que defendeu a atriz: “Meu bem, você é linda, e eles são horrendos. Siga brilhando. Estou com você e não abro”.

Gabriela Loran também se posicionou contra os ataques discriminatórios sofridos, argumentando que só tem amor e honestidade para oferecer. “Vocês jamais me verão atacando quaisquer tipo de pessoa. A vida é um sopro e, sem dúvida, prefiro investir meu tempo no que me eleva o espírito”.

“Nada disso me afeta. Sabe por quê? Porque eu sei quem eu sou. E, sem dúvida, se vim a esse mundo foi para educar de forma didática e usar minha existência para levar conhecimento. Muitas morreram para que eu estive aqui, então, sinceramente, eu abraço todo esse legado e uso a minha voz”, declarou.